Não são somente notícias ruins que circulam na Internet sobre o novo coronavírus. Separamos estas dez notícias que demonstram o potencial da Inteligência Artificial na saúde e, neste caso, no combate contra o vírus que está causando uma nova recessão global.
A empresa BlueDot possui um algoritmo que prevê quando um vírus se tornará epidêmico ao rastrear um conjunto de notícias sobre os casos da doença e associar tais notícias às localizações. Kamran Khan, CEO da BlueDot, afirma que a IA captura notícias, pequenos boatos em fórums e também em blogs para detectar possíveis ameaças de doenças epidêmicas.
O algoritmo da BlueDot conseguiu prever com sucesso a expansão do vírus para Bangkok, Seoul, Taipei e Tóquio nos dias em que o vírus estava ganhando destaque nas mídias. A tecnologia de Khan utiliza Processamento de Linguagem Natural (PNL) e Aprendizado de Máquina (ML) para, então, direcionar possíveis alertas epidêmicos aos especialistas da área da saúde da BlueDot.
A Alibaba, gigante da internet chinesa, criou um algoritmo de inteligência artificial que consegue diagnosticar casos de coronavírus com 96% de assertividade. O sistema funciona a partir do exame de tomografia e foi treinado pela Academia Damo, um instituto de pesquisa da Alibaba, com dados de 5 mil casos confirmados de contaminação do vírus.
Saiba mais em: https://www.startse.com/noticia/ecossistema/inovacao-na-medicina-alibaba-treina-ia-que-acerta-96-dos-casos-de-coronavirus - 18/02
Embora provavelmente seja muito tarde para a nova tecnologia desempenhar um papel importante na atual epidemia, há esperança para os próximos surtos. A inteligência artificial é eficiente para pesquisar grandes volumes de dados e encontrar conexões que facilitam determinar que tipos de tratamentos poderiam funcionar ou quais experimentos devem ser seguidos.
Saiba mais em: https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2020/02/21/inteligencia-artificial-poderia-combater-coronavirus-do-futuro.htm?
O diagnóstico rápido e preciso é essencial para conter avanços de epidemias, e um desafio ao lidar com patógenos antes desconhecidos, como o novo coronavírus. No Hospital Zhongnan, da Universidade Wuhan, no epicentro da doença na China, médicos estão testando o uso da inteligência artificial para detectar infecções causadas pelo vírus.
O algoritmo foi desenvolvido pela startup Infervision, que desenvolve ferramentas para o “diagnóstico de imagem assistido para múltiplas áreas do corpo, incluindo, mas não se limitando, ao cérebro, aos pulmões ao esqueleto e aos ossos”. Originalmente, a empresa desenvolvia softwares para a detecção de câncer, mas ampliou o escopo para outras doenças, incluindo males respiratórios, como pneumonia e tuberculose.
Novos exames para diagnóstico e inteligência artificial para monitoramento de informações sobre o novo coronavírus são algumas das linhas de atuação das universidades públicas brasileiras no combate à Covid-19.
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do projeto Rede Vírus, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), está desenvolvendo um novo teste de diagnóstico para a doença causa pelo vírus batizado de Sars-Cov-2.
Diversas universidades e institutos de pesquisa pelo mundo estão aplicando os chamados processamento de linguagem natural (PNL) e Machine Learning (ML) para processar grandes quantidades de dados não estruturados, em vários idiomas, a fim de identificar e rastrear surtos de mais de 100 doenças diferentes. A análise das informações capacita especialistas em saúde a entender os riscos de doenças infecciosas para tomar atitudes eficazes com rapidez, melhor que despenderem tempo e energia coletando e organizando os dados.
De acordo com a gerente geral de Healthcare da DataRobot (empresa líder em IA e Machine Learning), Colleen Greene, a inteligência artificial consegue prever o número de novos casos potenciais por área e quais populações podem ser mais afetadas. “A tecnologia pode ser utilizada para alertar viajantes e populações vulneráveis para que utilizem máscaras durante a viagem e adotem outras medidas preventivas”, salienta.
Projetada com um conjunto original e premiado de algoritmos de Inteligência Artificial, a plataforma substitui o atendimento humano baseado em scripts por automação, e faz isso de maneira cada vez mais sofisticada, com investimentos ambiciosos em processamento de voz e autoaprendizado. O objetivo é permitir velocidade e eficiência cada vez maiores na implantação e gestão da plataforma.
A Stargrid, startup instalada no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), é uma plataforma de gestão automática de escalas de trabalho com uso de Inteligência Artificial focada no segmento hospitalar. O Diretor Executivo, Guilherme Bunse, conta que a organização tem duas novas funcionalidades que podem ser úteis para as instituições de saúde do Brasil em um momento tão delicado como o atual, com o coronavírus.
Saiba mais: http://www.pucrs.br/tecnopuc/2020/03/17/tecnologia-da-stargrid-pode-auxiliar-no-combate-ao-coronavirus
O governo dos Estados Unidos pediu urgência a um grupo de especialistas em inteligência artificial para analisar um conjunto de 29 mil artigos acadêmicos sobre o novo coronavírus que poderiam fornecer insights sobre como gerenciar a pandemia.
Esta empresa valenciana utiliza inteligência artificial e modelos matemáticos avançados para o diagnóstico e monitoramento de doenças com base em imagens médicas. O sistema desenvolvido neste caso foi treinado com os poucos casos de pacientes infectados aos quais eles puderam ter acesso - um total de 200 TACs do repositório público do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), publicações no Twitter e alguns hospital na Itália e na Coréia, embora treinem diariamente com novos casos. "A partir desses TACs, a rede neural filtra imagens em diferentes escalas e extrai automaticamente padrões que podem ou não ser visíveis ao olho humano. Quando você carrega um novo caso, ele indica em uma escala entre zero e um quanto ele se assemelha ao de um paciente com covid-19 ”.
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